quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Olá moçada, tudo bem?

As postagens do nosso blog estão atrativas e interessantes, continuem estudando e buscando novos saberes pois conhecimento é uma forma de rever o mundo. Espero que na terceira haja mais postagens.

Boas pesquisas!

Abraço.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Queridos alunos!
Encerradas as postagens da 2ª etapa.
Para a 3ª etapa que começa aqui, vamos observar o seguinte:
* Não repetir reportagens postadas pelos colegas.
* Capricho na formatação dos textos.
* Não postar textos muito longos, que muitas vezes se tornam repetitivos.
Um grande abraço e boas pesquisas!

terça-feira, 28 de agosto de 2018

cultura erudita e cultura popular

O que é Cultura erudita

Cultura erudita é aquela formada através de estudos, investigações teóricas e dados empíricos que permitem o desenvolvimento de um pensamento mais elitizado, elaborado e crítico.
Também conhecida como "cultura de elite" ou "cultura superior", a cultura erudita requer o acúmulo de um conhecimento amplo prévio por parte do seu consumidor para que possa ser apreciada.
Ao contrário da cultura de massas (popular), a cultura erudita é restrita a um grupo reduzido de pessoas, normalmente classes sociais altas ou indivíduos que possuem um certo nível de instrução acadêmica, ou seja, uma elite mais intelectualizada. 
O motivo para esta preferência está no fato da cultura erudita evidenciar a elaboração da técnica e possuir um teor crítico. 
As óperas, orquestras e concertos de músicas clássicas são alguns exemplos de produtos da cultura erudita. O consumo desse tipo de conteúdo artístico não costuma ser facilmente disponibilizado para as massas.

 Diferença entre cultura erudita e cultura popular

A cultura erudita é aquela formada a partir do estudo da técnica, de teorias, de investigações acadêmicas. Os seus produtos culturais visam as elites e grupos intelectualizados.
Já a cultura popular é espontânea, simples e de fácil acesso. É criada a partir das manifestações culturais típicas do povo de determinada região ou grupo.


Exposição Basquiat em BH

 Exposição Basquiat em BH

DATA: 16/07/2018 - 24/09/2018

ENDEREÇO: Praça da Liberdade, 450 - Funcionários Belo Horizonte/MG

Jean-Michel Basquiat,foi um artista americano haitiano. Basquiat alcançou a fama como parte da SAMO , uma dupla de grafite informal que escreveu enigmáticos epigramas no berço cultural do Lower East Side de Manhattan durante o final dos anos 1970, onde as culturas de hip hop , punk e arte de rua haviam se fundido. Na década de 1980, ele exibia suas pinturas neo-expressionistas em galerias e museus internacionalmente. O Museu Whitney de Arte Americana realizou uma retrospectiva de sua arte em 1992.
A arte de Basquiat se concentrava em "dicotomias sugestivas", como riqueza versus pobreza, integração versus segregação e experiência interna versus externa.  Ele se apropriou poesia, desenho e pintura, e texto e imagem casado, abstração , figuração e informação histórica misturada com a crítica contemporânea. 
Basquiat usou o comentário social em suas pinturas como um "trampolim para verdades mais profundas sobre o indivíduo",  bem como ataques a estruturas de poder e sistemas de racismo, enquanto sua poética era aguda e política em suas críticas ao colonialismo e apoio a luta de classes . Ele morreu de overdose de heroína em seu estúdio de arte aos 27 anos de idade.
“O que te detém não é quem você é, mas quem você acha que não é capaz de ser”, cravou Jean-Michel Basquiat (1960–1988). De fato, a frase diz muito sobre o artista norte-americano – que nunca se furtou a ser quem queria e chegar onde almejava, driblando percalços de um metiê elitista e veladamente racista. Trinta anos após sua morte, Basquiat segue como um dos pintores mais icônicos de sua geração, com obras cada vez mais valorizadas e disputadas por museus e galerias. 
Algumas delas chegam pela primeira a Belo Horizonte neste sábado (14), na exposição inédita que fica em cartaz até dia 24 de setembro, no CCBB. Gratuita, a mostra conta com 80 trabalhos – entre pinturas, desenhos e gravuras – que pertencem à família Mugrabi, dona das maiores coleções de Basquiat e de Andy Warhol, amigo e influência direta do pintor.
Estilo : Graffiti , arte de rua , primitivismo     Movimento : Neo-expressionismo

Artes : Arte popular
Atualidades : Culturas H
ip-hop

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Anistia Internacional

Criada em 1961, pelo advogado britânico Peter Benenson – revoltado com a prisão de estudantes portugueses pelo simples fato de mostrarem um cartaz contendo a palavra liberdade –, a Anistia Internacional é uma Organização Não Governamental (ONG) que atua em mais de 150 países e possui mais de 2,2 milhões de membros e ativistas. O principal foco de atuação dessa organização é a luta pelo respeito aos direitos humanos, de forma que todas as pessoas, independentemente do país, possam desfrutar dos direitos estabelecidos na Declaração Internacional dos Direitos Humanos. Em 1997 a organização recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

Diferentemente de outras ONG’s, a Anistia Internacional não aceita nenhum tipo de doação oriunda de instituições públicas. Ela atua através de ajudas financeiras de seus próprios membros e simpatizantes, além de campanhas para a arrecadação de verbas. Essa posição da organização garante autonomia na realização das investigações, de forma totalmente independente e sem nenhuma imposição estatal.

A Anistia Internacional promove campanhas para a libertação dos presos de consciência: pessoas detidas por causa de convicções, religião, composição étnica, idioma, sexo ou opção sexual que não tenham feito uso da violência. Atua também em defesa de julgamentos rápidos e justos aos presos políticos, combate ao tratamento cruel de prisioneiros, à tortura, aos maus tratos, aos “desaparecimentos”, às execuções extrajudiciais, assistência médica e a abolição da pena de morte, que, em 2008, foi realizada em 24 países, executando 2.390 pessoas.
morte, que, em 2008, foi realizada em 24 países, executando 2.390 pessoas.
Nesse sentido, a Anistia Internacional realiza trabalhos de investigação a violações e abusos dos direitos humanos, e divulga publicamente os resultados, de forma a promover mudanças que melhorem a situação das vítimas. Os seus trabalhos são apresentados aos governos, organizações intergovernamentais, empresas e instituições não estatais. Promove manifestações públicas como forma de pressão contra a violação dos direitos humanos universais.
Até 2010, os trabalhos da Anistia Internacional conseguiu garantir os direitos de mais de 50 mil prisioneiros de consciência em várias partes do mundo.

O padrão de beleza imposto pela mídia

Temos vivido a era dos direitos humanos, mas por desconhecer o poder de influência que a mídia, através dos meios de comunicação, exerce em nossas vidas, em como penetra em nossa mente, não percebemos que nossos direitos jamais foram tão violados como nos dias de hoje. Temos visto um verdadeiro massacre humano, de mulheres, adolescentes se matando para atingir um inatingível padrão de beleza imposto pela mídia. Em uma sociedade democrática, as mulheres tornaram-se escravas da indústria da beleza, tão difundida pelos meios de comunicação, os quais tem dilacerado a nossa juventude, pessoas que estão perdendo o prazer de viver, tornando-se solitárias, por estarem inconformadas com sua forma física, controlam alimentos que ingerem, para não engordar; esta escravidão assassina a autoestima, produz uma guerra contra o espelho e gera uma auto rejeição terrível.
Diante disso, procuramos mostrar através de pesquisas, o que estas influências tem feito com nossa juventude, sendo estes os motivos que levaram o rumo desta pesquisa, a não conformação com esta situação, este massacre, de pessoas se matando para estarem como os meios de comunicação difundem que tem que ser para se dar bem na vida. O que leva uma pessoa a se destruir dessa forma? A perder o prazer de viver? Tudo isso para atingir um padrão de beleza? Estas indagações não nos deixa calar diante dessa fábrica de pessoas doentes e frustradas que tem sido nossa sociedade.
Padrão de beleza e sociedade
Ao longo dos anos e mais precisamente depois da Segunda Guerra Mundial, a mulher vem adquirindo direitos e mudando sua forma de atuação na sociedade. Elas estão se especializando, através de estudos e qualificações profissionais, promovendo, assim, um melhor planejamento familiar e conquistando maior respeito e admiração, pois estão conquistando uma posição atuante e fora de casa.
Hoje, podemos ver mulheres independentes, confiantes e distribuindo confiança, temos no Brasil uma mulher no comando do país, Dilma Rousseff, entre tantos outros exemplos de mulheres no comando de empresas, na chefia de cargos públicos, entre outros.
O conceito de mulher, dona de casa, mãe e esposa, mudou. As mulheres ainda são mães, esposas e dona de seu lar, porém, junto a tudo isso, estão no mercado de trabalho atuando de forma efetiva diversas funções. As conquistas são constantes, e as quebras de tabus são diárias, em meio a esta avalanche cultural que temos vivido.
Descarte, em meio a todas essas conquistas, temos vistos, também um verdadeiro massacre humano, onde pessoas, principalmente mulheres, dilaceraram seu prazer de viver e sua liberdade para atingir o inatingível padrão de beleza, pregado pelas mídias em nossas vidas.
As cobranças que as mulheres tem feito a si mesma para atingir o padrão de beleza imposto pela mídia, tem lhes prejudicado em todos os sentidos, tanto psicológicos, como em seu corpo. A sociedade exige uma dupla ou tripla jornada de trabalho (cuidar da casa, do marido, das crianças, do emprego, do curso de especialização, do cabelo da estética, entre outros). Diante de tudo isso vem o stress, a não aceitação de seu corpo, as dietas malucas, distúrbios alimentares e mais tarde doenças como bulimia e anorexia nervosa.
Os meios de comunicações tem imposto um estereotipado padrão de beleza feminina, os comerciais, desfiles, novelas, propagandas tem mostrado que para ser aceito na sociedade deve ser magra, vestir manequim 36. Nas capas das revistas vemos belos corpos de modelos magérrimas, a pura perfeição. Diante disso vem a cobrança de ser assim, para se sentir bonita e atraente, sexy, bem vista e aceita pela sociedade, assim como afirma Bohm:
“O padrão estético de beleza atual, perseguido pelas mulheres, é representado imageticamente pelas modelos esquálidas das passarelas e páginas de revistas segmentadas, por vezes longe de representar saúde, mas que sugerem satisfação e realização pessoal e, principalmente, aludem à eterna juventude” (BOHM, 2004, p.19).
As mulheres, que ao longo dos anos vêm lutando por sua liberdade de expressão, independência financeira e direito de voto, consideradas por muitos anos como o sexo forte, mostram-se hoje como o sexo frágil e escravas do padrão de beleza imposto pela mídia.
Indústria da beleza
O discurso da mídia decorre de uma pluralidade de produtos e avanços tecnológicos a fim de aprimorar a estética e forma física. Vemos todos os dias surgirem novos produtos de emagrecimento, são pílulas, sucos, comidas diet, light e zero, parelhos de ginásticas, academias com uma imensidão de aparelhos, vídeos com séries de exercícios pra se fazer em casa e perder medidas, revistas especializadas em perda de peso em tantos dias, cosméticos, cirurgias plásticas, redução de estômago.
O país pode está na maior crise financeira de todos os tempos, mas a indústria da moda não para de crescer. Para todos os lugares que se olha, se ver a influencia ao culto de um corpo perfeito, uma barriga saradinha, uma constante luta contra a balança, uma conta de calorias presente em cada refeição. Os meios de comunicação apresentam diariamente o glamour da glória e do sucesso, de pessoas magras e em forma se dando bem em tudo que fazem, sem sofrer nenhum tipo de preconceito, apenas bem e com intensa ascensão social.
Obsessão pela forma física e os transtornos
A perda de peso já se tornou o objetivo da maioria das mulheres e a indústria da beleza mostra que é algo possível de se alcançar, basta ter vontade, pois todos os dias surgem novas formas, tecnologia que permitem uma rápida e satisfatória perda de peso. A mídia, em sua forma escrita e televisiva, prega o poder, honra, beleza, mobilidade social, através das modelos, top moldes, e as mulheres em especial da faixa adolescente, sentem a necessidade de estarem com o corpo de modelo. Recorrem constantemente a indústria da beleza para satisfazer esta necessidade que a mídia mostra que ela teve ter. O ideal de corpo perfeito. Mas assim como diz Cury em seu livro, a ditadura da beleza e a revolução das mulheres, que gostaria que as pessoas descobrissem a beleza única que cada uma tem e não procurasse ser igual a ninguém:
“Aprenda diariamente a ter um caso de amor com a pessoa bela que você é, desenvolva um romance com a sua própria história. Não se compare a ninguém, pois cada um de nós é um personagem único no teatro da vida” (CURY, 2005, p.1).
Em contraste a essa ideia, temos os meios de comunicações, como, por exemplo, blogs, sites de relacionamentos, incentivando as pessoas a serem iguais as modelos, se sacrificarem para ficar magra, encontramos termos como Ana e Mia, para designar as doenças, anorexia e bulimia, respectivamente. Onde muitas adolescentes se identificam e aprendem a como perder peso, como passar horas sem se alimentar, a como controlar a ansiedade. Estes blogs tem influenciado meninas de todo o mundo, ensinando com ser uma pessoa anoréxica e em como enganar os pais, para que não percebam de imediato o que elas estão fazendo consigo mesmas, se matando, desistindo da vida para atingir o inatingível padrão de beleza.
As pessoas que tem estes transtornos alimentares, costumam enfrentar uma guerra todos os dias com o espelho, todas as vezes que se olham no espelho, se veem gordas, deformadas, não gostam do que ver em sua frente, nunca conseguem se sentir bem consigo mesma. Isso acontece muitas vezes com pessoas que já estão abaixo do peso considerado saudável. O pior de tudo isso é que temos visto milhares de pessoa sofrendo dilaceradas pelo mal que tem assolado famílias ricas e pobres, muitas meninas morrendo de fome tendo de tudo em casa para comer, parece utopia, mas é realidade de muitas pessoas, é um imenso contraste, enquanto a indústria de alimentos vendem gorduras exuberantes, a indústria da beleza luta com regimes e defende o uso de alimentos de baixo valor calórico ou nenhuma caloria.
O resultado é uma paulatina deterioração física e mental, que começa com sintomas leves, como tonturas, tremedeiras, fraquezas, gastrites, variações de humor, complicações cardiovasculares e renais, podendo levar a morte.
Diante disso, é uma missão impossível compreender o que leva uma pessoa a fazer isso consigo mesma, desistir de lutar pela vida, querer muitas vezes a morte, do que ter uns quilos a mais. A maior indignação e por que não dizer revolta que nos dar, é que todo esse sofrimento poderia ser evitado se as pessoas acreditassem na sua beleza genuína e singular, que não quisessem ser iguais as modelos dos desfiles e comerciais.
Indústria do consumo
O século 19 foi o século das maiores conquistas que as mulheres tiveram ao longo de sua história; a luta pelo direito de votar, opinar, igualdade de trabalho, frequentar universidades. A sociedade abriu espaço para as mulheres serem livres, mas no século 20, vimos que a indústria do consumo, que tanto ajudamos a construir, tem feito as mulheres escravas de um padrão inatingível de beleza.
A indústria do consumo tem o objetivo de vender seus produtos, sejam eles: Cigarros, carros, cervejas, roupas, calçados, ou até mesmo comidas, com o corpo da mulher. Hoje o corpo feminino vende tudo, mas esta imagem de corpo perfeito, esta espetacularização da moda, tem trazido consequências drásticas à nossa sociedade, milhares de pessoas insatisfeitas consigo mesmas e seus corpos em frente ao espelho só lhes mostra defeitos, as pessoas não enxergam mais sua beleza interior, existe sim um vazio enorme em seu interior, pois querem ser o que não são, querem ser como as modelos das capas de revistas e comerciais.
Estes efeitos causados pela indústria do consumo, na sociedade, só lhes trás mais crescimento e sucesso, por que pessoas insatisfeitas correm às lojas para comprarem objetos afim de satisfazerem seus desejos, acabar com a ansiedade, aumentar sua auto estima. Mas esses prazeres são passageiros, pois logo após alguns segundos, já querem outro produto, pois o que comprara a pouco tempo já se tornou obsoleto, tudo isso devido a vida líquida em que vivemos nessa sociedade moderna, onde nada se firma, não dar tempo as coisas tomarem forma, os avanços são constantes, as modas passageiras, a cada minuto surge uma nova tecnologia. Assim como nos diz Cury: “Estamos mais ricos financeiramente hoje, mais muito mais miseráveis e infelizes interiormente” (CURY, 2005, p. 39). A indústria do consumo tem o objetivo de promover inconscientemente a insatisfação e não a satisfação, como muitas pessoas pensam e se deixam influenciar. Pessoas satisfeitas, bem humoradas, com auto estima não precisam da paranoia de viver comprando desenfreadamente, ou viver correndo atrás das coisas que estão na moda, a qual muda todo dia, trazendo assim um desgaste constante, viver trocando carro, celular, roupas, calçados; Pessoas bem resolvidas consomem mais ideias do que estética. A cada dia as pessoas estão sendo vistas por essa indústria de consumo, como mais um número de cartão de crédito, mais um comprador em potencial, e não como uma pessoa que deve ser valorizada por sua inteligência, capacidades e beleza interior.
Não importa o que as indústrias da moda, da beleza, do consumo e os meios de comunicações nos impõem, ou os produtos que colocam no mercado, prometendo milagres da beleza, do rejuvenescimento, dizendo que isso fará ser bem aceito na sociedade e ter ascensão social, não adianta está se matando para atingir o inatingível, pois cada pessoa tem uma beleza única, e deve serem aceitas como são, se cuidar e ser vaidosa faz parte da natureza de cada mulher, mas não chegar ao ponto de se deixar escravizar por isso. O envelhecer é nosso destino, viver feliz e com dignidade deve ser nossa meta.

Pablo Picasso

Pablo Picasso (1881-1973) foi pintor, escultor e desenhista espanhol, naturalizado francês, e um dos maiores mestres da arte do século XX.
Além de renomado, Picasso também demonstrou uma versatilidade técnica e uma produtividade artística dificilmente igualada.
Produziu milhares de trabalhos, entre pinturas, esculturas e cerâmica, nas quais empregava diversos materiais.
Também foi um dos fundadores do Cubismo, onde buscou desconstruir geometricamente a imagem e, com isso, adicionar ao real novas possibilidades além da mera reprodução.
Sofrera grande influência das artes grega, ibérica e africana, as quais são facilmente visíveis em suas obras.

Biografia

Pablo Picasso
Pablo Picasso nasceu em Málaga, na região da Andaluzia, Espanha, no dia 25 de outubro de 1881.
Seu nome de batismo era: Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso
Pablo cresceu num ambiente propício pois seu pai era pintor e desenhista, o qual lhe ensinou os primeiros passos.
Picasso pintou sua primeira tela aos 8 anos de idade, na qual retrata cenas de touradas (O Toureiro). Com 14 anos, ele encontrou reconhecimento em escolas de pintura.
Em 1897 inscreve-se na mais conceituada academia de artes espanhola, a “Real Academia de Belas-Artes de São Fernando”. Porém, naquele mesmo ano, adoece de escarlatina e retorna a Barcelona.
Em 1900, Pablo Picasso viaja a Paris e adota aquela cidade como seu lar. Aqui, devemos destacar o período de pobreza material deste artista, quando ele trabalhava durante a noite e vivia precariamente.
Todavia, foi em Paris que ele conheceu seus pares vanguardistas, como André Breton, Guillaume Apollinaire e a escritora Gertrude Stein.
Após realizar algumas exposições de suas obras, Picasso superou a dificuldade financeira e continuou sua produção quase frenética.
Sua versatilidade o leva a se dedicar à escultura, gravação e cerâmica durante toda a duração da II Guerra Mundial.
Suas obras que merecem destaque são:
Les Demoiselles d'Avignon (1907), que, devido ao pioneirismo, é um dos marcos do Cubismo;
Les Demoiselles d'Avignon
Les Demoiselles d'Avignon (1907)
Guernica (1937), uma severa crítica ao fascismo de Hitler, em exposição no "Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia", em Madrid.
Guernica de Pablo Picasso
Guernica (1937)

Últimos Anos de Picasso

Aos 87 anos, produz em cerca de sete meses, uma série de 347 gravuras, nas quais retoma os temas do circo, das touradas, etc.
Sua carreira acaba junto com sua saúde, e, como uma homenagem inédita, no seu 90.º aniversário, o Museu do Louvre lança uma grande exposição de Pablo Picasso.
Por fim, morreu no dia 8 de abril de 1973, em Mougins, França, aos 91 anos de idade, deixando-nos um legado com cerca de 1.880 pinturas, 1.335 esculturas, 880 cerâmicas e 7.089 desenhos.

Amores de Picasso

A vida e obra de Picasso são marcadas por seu envolvimento amoroso com as mulheres. A cada relacionamento, uma nova transformação pode ser notada nos trabalhos desse artista.
Assim, casou-se duas vezes, mas teve ao menos, dez casos extraconjugais ilustres.
Casou-se com a bailarina Olga Koklova em 12 de julho de 1918. Quando sua esposa estava grávida, surge a série de pinturas figurando mães e filhos.
Contudo, no ano de 1927, conhece e se apaixona pela jovem francesa de 17 anos, Marie-Thérèse Walter e com ela teve uma filha chamada Maya Widmaier-Picasso.

Curiosidade

Pablo Picasso era disléxico, ou seja, ele tinha um transtorno de aprendizagem, caracterizada pela dificuldade de leitura, escrita e soletração.

As Fases de Picasso

Nas obras de Picasso podemos notar as diferenças de um período e outro, sendo que as fases de produção mais conhecidas são as fases azul e rosa.
Além disso, alguns estudiosos ainda dividem as obras em fase africana, fase do cubismo analítico e fase do cubismo sintético.

Fase azul (1901-1905)

Durante a fase azul, as obras de Picasso abordaram temáticas como a solidão, a morte, o abandono, a cegueira, a pobreza, a alienação, o desespero. Esse período esteve marcado pela melancolia.
Por outro lado, devemos frisar que o nome desta fase se deve ao predomínio da cor azul. Estas obras foram realizadas em Barcelona e Paris, período de intensa dificuldade financeira para Pablo.
É evidente também as representações de ladrões, meninas de rua, velhos, doentes, prostitutas e mães com crianças.
Será neste período que Picasso se afastará da pintura acadêmica e sofrerá influência da literatura catalã, com forte critica social.

Velho judeu e um menino (1903)

Old Jew and a Boy

A Tragédia (1903)

A Tragédia

Café da manhã de um homem cego (1903)

café da manhã de um homem cego

Fase rosa (1904-1906)

Ao se apaixonar por Fernande Olivier, suas pinturas irão mudar de azul para rosa, dando início a esta nova fase, caracterizada pela alegria.
É neste contexto que Pablo Picasso mudou-se para Paris e inaugura seu atelier em Montmartre. Ali, ele realiza uma exposição para colecionadores, os quais compraram suas obras e, com isso, resolvem a situação financeira de Pablo.

Menino com um cachimbo (1905)

Menino com um cachimbo

A família acrobata (1905)

a família acrobata

A família de saltimbancos (1905)

A família de saltimbancos

Fase africana (1907-1909)

Nessa fase, é notória a influência africana nas obras de Picasso. Ainda que ela seja curta, o artista produziu muitas obras. Foi nesse momento que ele fez uma de suas obras mais emblemáticas: Les Demoiselles d'Avignon (1907).
Aqui, é possível notar características do cubismo como uma maior geometrização das formas. Importante notar que a produção de Picasso nesse momento foi essencial para o surgimento do movimento cubista.

Três mulheres sob uma árvore (1907)

Três mulheres sob uma árvore

Cabeça de homem (1907)

cabeça de homem

Duas mulheres sentadas (1907)

Duas mulheres sentadas

Fase do cubismo analítico (1909-1912)

O cubismo é uma vanguarda artística europeia que teve início em 1907 com a tela de Picasso: Les Demoiselles d'Avignon (1907). Nesse primeiro momento, a influência africana foi notória. Posteriormente, Picasso passa para o que ficou conhecido como a "fase do cubismo analítico".
Ela teve como principais características a sobreposição de planos, geometrização das formas e o uso de cores moderadas.

Mulher com peras (1909)

mulher com peras

Vaso de flores (1910)

vaso de flores

O copo de absinto (1910)

o copo de absinto

Fase do cubismo sintético (1912-1919)

Na fase do cubismo sintético, Picasso utiliza outras técnicas como a colagem, onde ele fixa alguns objetos na tela. Ainda com características cubistas de geometrização das formas, as cores usadas nesse momento são mais fortes.
Além disso, se compararmos com a fase anterior é possível notar o retorno ao figurativo. Isso porque o artista passa a produzir obras em que as figuras são mais claras e reconhecíveis.

Natureza morta com publicidade (1913)

natureza morta com publicidade

Natureza morta em uma paisagem (1915)

natureza morta em uma paisagem

Violino (1915)

Violino

Barroco

Origens e Características do Barroco 

O barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música. O berço do barroco é a Itália do século XVII, porém se espalhou por outros países europeus como, por exemplo, a Holanda, a Bélgica, a França e a Espanha. O barroco permaneceu vivo no mundo das artes até o século XVIII. Na América Latina, o barroco entrou no século XVII, trazido por artistas que viajavam para a Europa, e permaneceu até o final do século XVIII.

Contexto histórico 

O barroco se desenvolve no seguinte contexto histórico: após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no século XVI, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa. A arte barroca surge neste contexto e expressa todo o contraste deste período: a espiritualidade e teocentrismo da Idade Média com o racionalismo e antropocentrismo do Renascimento.

Os artistas barrocos foram patrocinados pelos monarcas, burgueses e pelo clero. As obras de pintura e escultura deste período são rebuscadas, detalhistas e expressam as emoções da vida e do ser humano.
A palavra barroco tem um significado que representa bem as características deste estilo. Significa " pérola irregular" ou "pérola deformada" e representa de forma pejorativa a ideia de irregularidade.

O período final do barroco (século XVIII) é chamado de rococó e possui algumas peculiaridades, embora as principais características do barroco estão presentes nesta fase. No rococó existe a presença de curvas e muitos detalhes decorativos (conchas, flores, folhas, ramos). Os temas relacionados à mitologia grega e romana, além dos hábitos das cortes também aparecem com frequência.

BARROCO EUROPEU

As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a luz, e representam os contrates. As imagens não são tão centralizadas quanto as renascentistas e aparecem de forma dinâmica, valorizando o movimento. Os temas principais são: mitologia, passagens da Bíblia e a história da humanidade. As cenas retratadas costumam ser sobre a vida da nobreza, o cotidiano da burguesia, naturezas-mortas entre outros. Muitos artistas barrocos dedicaram-se a decorar igrejas com esculturas e pinturas, utilizando a técnica da perspectiva.

As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções, principalmente o sofrimento. Os traços se contorcem, demonstrando um movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilização da cor dourada.

O pintor renascentista italiano Tintoretto é considerado um dos precursores do Barroco na Europa, pois muitas de suas obras apresentam, de forma antecipada, importantes características barrocas.

Podemos citar como principais artistas do barroco: o espanhol Velásquez, o italiano Caravaggio, os belgas Van Dyck e Frans Hals, os holandeses Rembrandt e Vermeer e o flamengo Rubens.
 BARROCO NO BRASIL

O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém, com o tempo, foi assumindo características próprias. A grande produção artística barroca no Brasil ocorreu nas cidades auríferas de Minas Gerais, no chamado século do ouro (século XVIII). Estas cidades eram ricas e possuíam uma intensa vida cultural e artística em pleno desenvolvimento.

O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa também conhecido como Aleijadinho. Suas obras, de forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de Aleijadinho: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG).

Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração das igrejas em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco.

No campo da Literatura, podemos destacar o poeta Gregório de Matos Guerra, também conhecido como "Boca do Inferno". Ele é considerado o mais importante poeta barroco brasileiro. 

Outro importante representante da Literatura Barroca foi o padre Antônio Vieira que ganhou destaque com seus sermões.

Impasses ajudam a impunidade no assassinato de Marielle e Anderson

Sete meses e 28 dias se passaram desde que a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados na Rua Jo...