Elementos visuais-Ponto,Linha,Forma,Cor.-Artes.
O
PONTO
O ponto é
a unidade básica de representação visual. É onde tudo começa. É a partir do
ponto que surgem todas as outras formas.
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Série Crianças de Açúcar, Vik Muniz, 1996.
Caiu numa questão de língua estrangeira na prova do PAS do ano passado - veja aqui. |
A LINHA
A partir de um ponto podemos traçar uma linha. A linha é uma sequência de pontos. Essa linha deve ser entendida como força e direção e não apenas como linha de contorno. Isso quer dizer que as linhas direcionam o nosso olhar diante da imagem. Assim, elas também podem gerar sensações psicológicas como paz, agitação, etc.
Para visualizarmos os diferentes tipos de linhas e suas sensações, vejamos o exemplo mostrado em sala dos diferentes tipos de estradas:
Uma linha reta vertical transmite dignidade, firmeza, força, ascensão, espiritualidade, superioridade. Se fosse horizontal poderia transmitir paz, quietude, calma, repouso. |
Além de linhas retas temos também as linhas curvas, normalmente associadas à feminilidade, suavidade, elegância e delicadeza. |
Já as linhas curvas onduladas transmitem a sensação de continuidade, sequencia. |
E ainda temos as linhas quebradas que transmitem rapidez, vibração, austeridade, ritmo. Aqui no caso elas são mistas, curvas e retas ao mesmo tempo. |
A FORMA
Uma linha fechada gera uma forma, uma massa. Ao elaborar uma obra a preocupação com a forma dos objetos representados na obra esta diretamente relacionada com seu equilíbrio ou sua instabilidade. A forma piramidal, por exemplo, esta associada ao triângulo que, por sua vez, pela sua simetria (ambos os lados iguais) e por sua base maior que o topo, muitas vezes é associado à perfeição. Um exemplo bem conhecido é a Monalisa, de Leonardo da Vinci.
Mas também temos formas quadradas e circulares na arte. Algumas das obras do arquiteto Oscar Niemeyer são um ótimo exemplo nesse sentido. Essas três abaixo são obras do PAS:
O Museu Nacional, inaugurado em 2006, com suas formas curvas, fluidas, parece uma nave branca pousada na Esplanada nos Ministérios, não é mesmo? Leia mais sobre seu projeto clicando aqui. |
Já a Igreja Nossa Senhora de Fátima, conhecida como Igrejinha, inaugurada em 1958, parece tão leve e delicada que vai sair voando... |
Bem diferente do Teatro Nacional que com sua base pesada e chapada, parecido com uma pirâmide, parece plantado no chão. |
A COR
Por fim, a cor é o elemento agregador, o toque final de uma composição artística. Veja o branco intenso na obra acima. Não tornam essa construção mais suaves, delicadas e ao mesmo tempo grandes e imponentes?! Se fossem pintadas de preto, por exemplo, assumiriam um olhar totalmente diferente. Por isso dizemos que as cores possuem qualidade emotiva. E existe até uma ciência por trás disso sabia? É a cronologia, ou estudo das cores. De acordo com essa ciência pinturas com cores quentes, por exemplo, são mais alegres, intensas. Já pinturas com cores frias tendem a ser mais tristes ou retraídas. Compare esses dois autorretratos de Frida Kalho e veja como isso tudo faz sentido:
Autorretrato com vestido de veludo, 1926. |
Autorretrato com flores, 1938. |
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