terça-feira, 1 de maio de 2018


         Elementos visuais-Ponto,Linha,Forma,Cor.-Artes.
                                 
                                     O PONTO

ponto é a unidade básica de representação visual. É onde tudo começa. É a partir do ponto que surgem todas as outras formas.               



Série Crianças de Açúcar, Vik Muniz, 1996.
Caiu numa questão de língua estrangeira na prova do PAS do ano passado - veja aqui.
 

      


A LINHA

A partir de um ponto podemos traçar uma linha. A linha é uma sequência de pontos. Essa linha deve ser entendida como força e direção e não apenas como linha de contorno. Isso quer dizer que as linhas direcionam o nosso olhar diante da imagem. Assim, elas também podem gerar sensações psicológicas como paz, agitação, etc.
Para visualizarmos os diferentes tipos de linhas e suas sensações, vejamos o exemplo mostrado em sala dos diferentes tipos de estradas:
Uma linha reta vertical transmite dignidade, firmeza, força, ascensão, espiritualidade, superioridade. Se fosse horizontal poderia transmitir paz, quietude, calma, repouso.
Além de linhas retas temos também as linhas curvas, normalmente associadas à feminilidade, suavidade, elegância e delicadeza. 
Já as linhas curvas onduladas transmitem a sensação de continuidade, sequencia. 
E ainda temos as linhas quebradas que transmitem rapidez, vibração, austeridade, ritmo. Aqui no caso elas são mistas, curvas e retas ao mesmo tempo.

M. Escher. Relativity. Litogravura, 1953. Maurits Cornelis Escher foi um importante gravurista holandês famoso por suas representações impossíveis do mundo. Gostava de brincar com as leis matemáticas, como a perspectiva, para criar ilustrações fantásticas que desafiam a realidade.

A FORMA

Uma linha fechada gera uma forma, uma massa. Ao elaborar uma obra a preocupação com a forma dos objetos representados na obra esta diretamente relacionada com seu equilíbrio ou sua instabilidade. A forma piramidal, por exemplo, esta associada ao triângulo que, por sua vez, pela sua simetria (ambos os lados iguais) e por sua base maior que o topo, muitas vezes é associado à perfeição. Um exemplo bem conhecido é a Monalisa, de Leonardo da Vinci. 
Mas também temos formas quadradas e circulares na arte. Algumas das obras do arquiteto Oscar Niemeyer são um ótimo exemplo nesse sentido. Essas três abaixo são obras do PAS:

O Museu Nacional, inaugurado em 2006,  com suas formas curvas, fluidas, parece uma nave branca pousada na Esplanada nos Ministérios, não é mesmo? Leia mais sobre seu projeto clicando aqui.

Já a Igreja Nossa Senhora de Fátima, conhecida como Igrejinha, inaugurada em 1958, parece tão leve e delicada que vai sair voando...

Bem diferente do Teatro Nacional que com sua base pesada e chapada, parecido com uma pirâmide, parece plantado no chão.


A COR

Por fim, a cor é o elemento agregador, o toque final de uma composição artística. Veja o branco intenso na obra acima. Não tornam essa construção mais suaves, delicadas e ao mesmo tempo grandes e imponentes?! Se fossem pintadas de preto, por exemplo, assumiriam um olhar totalmente diferente. Por isso dizemos que as cores possuem qualidade emotiva. E existe até uma ciência por trás disso sabia? É a cronologia, ou estudo das cores. De acordo com essa ciência pinturas com cores quentes, por exemplo, são mais alegres, intensas. Já pinturas com cores frias tendem a ser mais tristes ou retraídas. Compare esses dois autorretratos de Frida Kalho e veja como isso tudo faz sentido:


Autorretrato com vestido de veludo, 1926.
Autorretrato com flores, 1938.



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