Expressionismo
O Expressionismo é uma
vanguarda artística europeia do século XX. Esse movimento artístico está entre
os primeiros representantes das vanguardas históricas e talvez, o primeiro a
focar em aspectos subjetivos.
Origem
Devemos destacar que o Expressionismo não possui uma localização
geográfica definida e sua duração é difícil de determinar.
O consenso é que o expressionismo
surgiu na Alemanha em meados de 1905. Por isso é também chamado de Expressionismo alemão.
Edvard Munch é considerado o
precursor do Expressionismo. Sua obra mais importante é O Grito (1893).
Ela representa uma das mais emblemáticas do movimento expressionista.
O Grito (1893) de Edvard Munch
O Expressionismo constituiu-se como um campo artístico multidisciplinar
e interdisciplinar ao entrecruzar os saberes da arquitetura, artes plásticas,
literatura, música, etc.
Este movimento artístico cativou os
círculos artísticos e intelectuais alemães durante as duas primeiras décadas do
Século XX.
Ele surge como uma reação ao
Positivismo do movimento Impressionista.
Expressionismo no Brasil
No Brasil, destacou-se Cândido Portinari (1903-1962), que
representou em suas obras as mazelas do povo nordestino.
Além dele, Anita
Malfatti (1889-1964) foi responsável pelas obras de retratos
nus, cenas cotidianas e paisagens.
Características
Com uma visão trágica do ser humano, o Expressionismo, como o próprio
nome suscita, busca ser uma expressão dos sentimentos
e das emoções do autor
da obra.
Assim, os artistas exageram e distorcem os temas em seu processo de
catarse.
Revelando o lado pessimista da vida, esta escola utilizou a arte
enquanto forma de refletir a angústia existencialista do indivíduo alienado,
fruto da sociedade moderna, industrializada.
Saiba mais sobre as Vanguardas Europeias.
Estilo Expressionista
Já que compreende a deformidade do mundo real,
o Expressionismo encontrou uma forma subjetiva para representar a natureza e o
ser humano.
A proposição despreza a perspectiva e a luz, pois essas são, via de
regra, intencionalmente modificadas.
É constante a temática da miséria, solidão e loucura, pois é um reflexo
do espírito de época, apesar de rejeitar a verossimilhança.
Por outro lado, o Expressionismo
defendia a liberdade individual por meio da subjetividade e
do irracionalismo.
Os temas explorados eram considerados depravados e subversivos, os quais
eram plasmados por meios plásticos de caráter metafísicos, conduzindo o
espectador à introspecção.
É interessante notar como no
Expressionismo, a objetividade da imagem se opõe ao subjetivismo da expressão.
Ou seja,
é dissuadido por meio da linha e da cor (fortes e puras) usadas de forma
emotiva, em formas retorcidas e agressivas.
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