Jovem que não atende 'aos padrões de beleza' é impedida de entrar em balada da zona sul de SP
Casa noturna Villa Mix já foi alvo de várias denúncias de preconceito e racismo
A jovem Carolina Marcelino entrou em contato com a Agência Record para denunciar a situação constrangedora que sua prima passou em frente ao local.
De acordo com a denúncia, Carolina e mais três amigos entraram na boate para um aniversário de uma colega, com a prima da jovem. Todas as meninas entraram sem pagar, menos sua prima.
Carolina questionou o segurança e ele disse que sua prima "não atendia aos padrões de beleza". Depois da declaração do homem, começou uma discussão no local.
O bate-boca só terminou porque a jovem foi obrigada a sair da balada. Segundo a denunciante, elas duas choraram muito depois do episódio constrangedor.
Nas redes sociais, as duas pediram justiça e boicote dos “padrões de beleza” estabelecidos pela sociedade. Até o momento, não há maiores informações sobre a ocorrência. O R7 entrou em contato com a casa noturna para que ela se posicionasse a respeito da denúncia. Até a publicação desta matéria, ninguém atendeu às ligações da reportagem.
Villa Mix
Esta não é a primeira vez que a balada é denunciada por preconceito em relação aos seus frequentadores. Em dezembro de 2014, uma estudante foi barrada na porta da casa noturna e chamada de “neguinha” por uma funcionária.
Já em agosto de 2015, o Ministério Público do Estado de São Paulo instaurou um inquérito civil para investigar se o local praticava discriminação racial, social e estética. As denúncias foram feitas por supostas testemunhas e vítimas.
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