Omarosa Manigault Newman, que foi a principal defensora de Donald Trump entre a população negra, tornou-se agora seu novo pesadelo. Aquela que foi a mais destacada assessora afro-americana da Casa Brancaembarcou em uma ofensiva contra o presidente americano. Ela acusa-o de ser racista, de sofrer um declínio mental, de tentar silenciá-la com dinheiro e de fazer comentários depreciativos sobre os afro-americanos. Omarosa, como é conhecida, não apresentou provas para embasar as acusações. Mas divulgou duas gravações secretas, uma de Trump, na Casa Branca, e ameaçou apresentar outras. A grande questão: é pura estratégia comercial para promover seu novo livro ou, como ela afirma, está disposta a puxar o manto que encobre os segredos presidenciais O republicano contra-atacou com sua ferocidade habitual a qualquer crítica. Chamou de "escória" a mulher que por várias temporadas foi uma concorrente do programa de televisão apresentado por Trump e integrou sua campanha eleitoral. "A maluca Omarosa, que foi demitida três vezes em The Apprentice, agora foi despedida pela última vez. Não teve sucesso, nunca vai ter. Ela me implorou por um emprego, com lágrimas nos olhos. Eu disse: 'OK'. As pessoas na Casa Branca odiavam-na. Era agressiva, mas não esperta", escreveu ele no Twitter na segunda-feira. O presidente argumentou que mal a via, mas que escutou "coisas realmente ruins" dela e que não trabalhava direito. Ainda assim, ele admite que, como ela "apenas dizia grandes coisas" sobre ele, pediu ao seu chefe de Gabinete, John Kelly, que tentasse resolver suas diferenças com a assessora.
Nesta terça-feira ele redobrou os ataques no Twitter: "Suponho que simplesmente não funcionou você dar um descanso a uma gentalha louca e chorosa e lhe dar um emprego na Casa Branca. Ótimo trabalho do General Kelly ao despedir esse cachorro rapidamente!”.
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