Donald Trump cancela presença em memorial da Primeira Guerra por causa da chuva
Cancelamento irritou neto de Churchill. Chefes de estado celebram, em Paris, os 100 anos do armistício que pôs fim ao conflito.
Donald Trump chega, debaixo de chuva, para encontro com Emmanuel Macron em Paris — Foto: Carlos Barria/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não compareceu neste sábado (10) a uma comemoração na França para soldados americanos e fuzileiros mortos durante a Primeira Guerra Mundial porque a chuva impossibilitou o transporte, informou a Casa Branca.
O cancelamento de última hora motivou críticas nas redes sociais e de alguns oficiais no Reino Unido e nos Estados Unidos de que Trump "desonrou" os soldados americanos.
O presidente deveria prestar suas homenagens na cerimônia no cemitério Aisne-Marne, em Belleau, cerca de 85 quilômetros ao leste de Paris, com sua esposa Melania. Mas uma chuva leve, porém constante, e nuvens baixas impediram que o seu helicóptero voasse ao local.
"(A presença deles) foi cancelada por dificuldades de agenda e logísticas, causadas pelo clima", informou a Casa Branca em comunicado, acrescentando que uma delegação liderada pelo chefe de gabinete John Kelly, general aposentado, compareceu no lugar do presidente.
A decisão motivou críticas duras no Twitter, com Nicholas Somaes, um membro do parlamento britânico que é neto do ex-primeiro ministro Wiston Churchill, dizendo que Trump estava desonrando os soldados americanos.
Preocupações similares impediram Trump de ir à zona desmilitarizada entre as Coreias do Norte e do Sul, um ano atrás, quando a neblina impediu seu helicóptero de pousar.
Presidente francês Emmanuel Macron recebe seu colega americano Donald Trump neste sábado (10) no Palácio do Eliseu — Foto: Vincent Kessler/Reuters
Encontro em Paris
Mais cedo, Trump se encontrou com o presidente da França, Emmanuel Macron. Os dois chefes de estado concordaram, na reunião, sobre a necessidade da Europa carregar mais responsabilidade em defesa, minimizando um tuíte do norte-americano, que criticou um pedido de Macron por um exército europeu como "muito insultante".
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