sexta-feira, 4 de maio de 2018

Situação atual dos indigenas no Brasil

A situação atual dos índios do Brasil

De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil é de aproximadamente 818.000 indivíduos, representando 0,4% da população brasileira. Vivendo em aldeias somam 503.000 indígenas. Há, contudo, estimativas de que existam 315 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas A população indígena no País vem aumentando de forma contínua, a uma taxa de crescimento de 3,5% ao ano. Esse número tende a crescer devido à continuidade dos esforços de proteção dos índios brasileiros, queda dos índices de mortalidade, em razão da melhora na prestação de serviços de saúde, e de taxas de natalidade superiores à média nacional. Existem cerca de 53 grupos ainda não contatados, além daqueles que esperam reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista FUNAI.
Cerca de 60% dos índios do Brasil vive na região designada como Amazônia Legal, mas registra-se a presença de grupos indígenas em praticamente todas as Unidades da Federação. Somente nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí e no Distrito Federal não registra-se a presença de grupos indígenas.

De acordo com a FUNAI os índios brasileiros estão divididos em três classes: os isolados, considerados aqueles que “vivem em grupos desconhecidos ou de que se possuem poucos e vagos informes através de contatos eventuais com elementos da comunhão nacional”; os em via de integração, aqueles que conservam parcialmente as condições de sua vida nativa, “mas aceitam algumas práticas e modos de existência comuns aos demais setores da comunhão nacional”; e os integrados, ou seja, os nativos incorporados à comunhão social e “reconhecidos no pleno exercício dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes e tradições características da sua cultura”. Segundo a legislação brasileira, o nativo adquire a plena capacidade civil quando estiver razoavelmente integrado à sociedade. Para que tal aconteça, é necessário que tenha boa compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional, conheça a língua portuguesa e tenha a idade mínima de vinte e um anos.

quinta-feira, 3 de maio de 2018


A Violência contra a Mulher-Atualidades


A violência afeta mulheres de todas as classes sociais, etnias e regiões brasileiras. Atualmente a violência contra as mulheres é entendida não como um problema de ordem privada ou individual, mas como um fenômeno estrutural, de responsabilidade da sociedade como um todo.
Apesar de os números relacionados à violência contra as mulheres no Brasil serem alarmantes, muitos avanços foi alcançado em termos de legislação, sendo a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) considerada pela ONU uma das três leis mais avançadas de enfrentamento à violência contra as mulheres do mundo.
A Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, mais conhecida como Convenção de Belém do Pará, define violência contra a mulher como “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada” (Capítulo I, Artigo 1°).
A Lei Maria da Penha apresenta mais duas formas de violência - moral e patrimonial -, que, somadas às violências física, sexual e psicológica, totalizam as cinco formas de violência doméstica e familiar, conforme definidas em seu Artigo 7°.
Em 2012, o Supremo Tribunal Federal decidiu que qualquer pessoa, não apenas a vítima de violência, pode registrar ocorrência contra o agressor. Denúncias podem ser feitas nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) ou através do Disque 180.
Em 2015, a Lei 13.104 (Lei nº 13.104, de 2015) altera o Código Penal para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e inclui o feminicídio no rol dos crimes hediondos. O feminicídio, então, passa a ser entendido como homicídio qualificado contra as mulheres “por razões da condição de sexo feminino”.

SITE:https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/a-violencia-contra-a-mulher


Direitos Humanos-Atualidades

 

Os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.

Estudantes da Escola Secundária Butkhak em Cabul, no Afeganistão, participam da Semana de Ação Global, uma campanha internacional que defende uma educação gratuita e de qualidade para todas e todos. Foto: ONU/Fardin Waezi
Estudantes da Escola Secundária Butkhak em Cabul, no Afeganistão, participam da Semana de Ação Global, uma campanha internacional que defende uma educação gratuita e de qualidade para todas e todos. Foto: ONU/Fardin Waezi
Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros. Todos merecem estes direitos, sem discriminação.
Direito Internacional dos Direitos Humanos estabelece as obrigações dos governos de agirem de determinadas maneiras ou de se absterem de certos atos, a fim de promover e proteger os direitos humanos e as liberdades de grupos ou indivíduos. 
 Contexto e definição dos Direitos Humanos 
Os direitos humanos são comumente compreendidos como aqueles direitos inerentes ao ser humano. O conceito de Direitos Humanos reconhece que cada ser humano pode desfrutar de seus direitos humanos sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outro tipo, origem social ou nacional ou condição de nascimento ou riqueza.
Os direitos humanos são garantidos legalmente pela lei de direitos humanos, protegendo indivíduos e grupos contra ações que interferem nas liberdades fundamentais e na dignidade humana.
Estão expressos em tratados, no direito internacional consuetudinário, conjuntos de princípios e outras modalidades do Direito. A legislação de direitos humanos obriga os Estados a agir de uma determinada maneira e proíbe os Estados de se envolverem em atividades específicas. No entanto, a legislação não estabelece os direitos humanos. Os direitos humanos são direitos inerentes a cada pessoa simplesmente por ela ser um humano.
Tratados e outras modalidades do Direito costumam servir para proteger formalmente os direitos de indivíduos ou grupos contra ações ou abandono dos governos, que interferem no desfrute de seus direitos humanos.
Algumas das características mais importantes dos direitos humanos são:
  • Os direitos humanos são fundados sobre o respeito pela dignidade e o valor de cada pessoa;
  • Os direitos humanos são universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem discriminação a todas as pessoas;
  • Os direitos humanos são inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus direitos humanos; eles podem ser limitados em situações específicas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser restringido se uma pessoa é considerada culpada de um crime diante de um tribunal e com o devido processo legal;
  • Os direitos humanos são indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, já que é insuficiente respeitar alguns direitos humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito vai afetar o respeito por muitos outros;
  • Todos os direitos humanos devem, portanto, ser vistos como de igual importância, sendo igualmente essencial respeitar a dignidade e o valor de cada pessoa.
  • https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/


terça-feira, 1 de maio de 2018

Expressionismo







Expressionismo


O Expressionismo foi um movimento artístico vanguardista que apareceu na Alemanha nos primeiros anos do século XX e influenciou várias gerações de artistas plásticos


Entre as vanguardas artísticas europeias do início do século XX, o expressionismo foi uma das mais notórias. A arte expressionista teve seu desenvolvimento principal na Alemanha, não se restringindo apenas às artes plásticas, mas abrangendo o cinema também. O conceito expressionismo tornou-se corrente na crítica jornalística depois que Herwath Walden popularizou-o em sua revista “Der Sturm” (A Tempestade), em 1912
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Características do Expressionismo

Entre as principais características da arte expressionista, destaca-se a distorção linear, isto é, os traçados espessos e angulosos das formas retratadas, seja de seres humanos, seja de objetos, o que produz uma simplificação radical das formas. Destaca-se também o emprego de cores intensas, com pinceladas bem marcadas, deixando evidente o efeito do traçado sobre a tela. Essas características já podiam ser vistas, em germe, em artistas das últimas décadas do século XIX, como os pós-impressionistas GauguinEdvard Munch e Vincent Van Gogh, que serviram de modelo aos expressionistas.
Os artistas ligados ao expressionismo organizaram-se em dois grupos, um na cidade de Dresden e outro na cidade de Munique, como explicita o crítico Larry MacGinity:“O movimento expressionista estava associado a dois grupos de artistas, um baseado em Dresden e outro em Munique, sendo que ambos possuíam muitos objetivos e influências em comum. Os artistas queriam distinguir-se da sociedade urbana, da qual a maioria deles se originou. Alguns levaram uma vida comunitária em áreas rurais, onde desenvolveram uma fascinação por sociedades 'primitivas', tornando-se colecionadores e imitadores da arte folclórica alemã, em um esforço para reacender a força vital da arte, que acreditavam ter sido suprimida.” 

A arte primitiva das tribos africanas também serviu como fonte para os expressionistas, mas também outras fontes foram de fundamental importância, como os artistas do Renascimento Alemão Albrecht Dürer Mathis Grünewald, com seus trabalhos em desenho e seu uso específico de luz e sombra. Além disso, no campo das ideias, os expressionistas serviram-se do pensamento filosófico de FriedrichNietzsche. Inclusive, foi pensando em uma imagem descrita por Nietzsche, que falava a respeito da situação do homem – que está sempre a caminhar sobre uma ponte que o levará além do que é –, que o nome do grupo expressionista ficou conhecido como “A Ponte” (Die Brücke).

Entre os principais nomes do expressionismo estavam Fritz Bleyl, Erich Heckel, Ernst Ludwing Kirchner, Karl Schmidt-Rottluff, Max Pechstein, Emil Nolde e Otto Mueller. No Brasil, a técnica expressionista esteve presente na arte de nomes como Anita Malfatti, Lasar Segall, Portinari, Oswaldo Goeldi Iberê Camargo.
                                                                                                                                    🍀🍀

         Elementos visuais-Ponto,Linha,Forma,Cor.-Artes.
                                 
                                     O PONTO

ponto é a unidade básica de representação visual. É onde tudo começa. É a partir do ponto que surgem todas as outras formas.               



Série Crianças de Açúcar, Vik Muniz, 1996.
Caiu numa questão de língua estrangeira na prova do PAS do ano passado - veja aqui.
 

      


A LINHA

A partir de um ponto podemos traçar uma linha. A linha é uma sequência de pontos. Essa linha deve ser entendida como força e direção e não apenas como linha de contorno. Isso quer dizer que as linhas direcionam o nosso olhar diante da imagem. Assim, elas também podem gerar sensações psicológicas como paz, agitação, etc.
Para visualizarmos os diferentes tipos de linhas e suas sensações, vejamos o exemplo mostrado em sala dos diferentes tipos de estradas:
Uma linha reta vertical transmite dignidade, firmeza, força, ascensão, espiritualidade, superioridade. Se fosse horizontal poderia transmitir paz, quietude, calma, repouso.
Além de linhas retas temos também as linhas curvas, normalmente associadas à feminilidade, suavidade, elegância e delicadeza. 
Já as linhas curvas onduladas transmitem a sensação de continuidade, sequencia. 
E ainda temos as linhas quebradas que transmitem rapidez, vibração, austeridade, ritmo. Aqui no caso elas são mistas, curvas e retas ao mesmo tempo.

M. Escher. Relativity. Litogravura, 1953. Maurits Cornelis Escher foi um importante gravurista holandês famoso por suas representações impossíveis do mundo. Gostava de brincar com as leis matemáticas, como a perspectiva, para criar ilustrações fantásticas que desafiam a realidade.

A FORMA

Uma linha fechada gera uma forma, uma massa. Ao elaborar uma obra a preocupação com a forma dos objetos representados na obra esta diretamente relacionada com seu equilíbrio ou sua instabilidade. A forma piramidal, por exemplo, esta associada ao triângulo que, por sua vez, pela sua simetria (ambos os lados iguais) e por sua base maior que o topo, muitas vezes é associado à perfeição. Um exemplo bem conhecido é a Monalisa, de Leonardo da Vinci. 
Mas também temos formas quadradas e circulares na arte. Algumas das obras do arquiteto Oscar Niemeyer são um ótimo exemplo nesse sentido. Essas três abaixo são obras do PAS:

O Museu Nacional, inaugurado em 2006,  com suas formas curvas, fluidas, parece uma nave branca pousada na Esplanada nos Ministérios, não é mesmo? Leia mais sobre seu projeto clicando aqui.

Já a Igreja Nossa Senhora de Fátima, conhecida como Igrejinha, inaugurada em 1958, parece tão leve e delicada que vai sair voando...

Bem diferente do Teatro Nacional que com sua base pesada e chapada, parecido com uma pirâmide, parece plantado no chão.


A COR

Por fim, a cor é o elemento agregador, o toque final de uma composição artística. Veja o branco intenso na obra acima. Não tornam essa construção mais suaves, delicadas e ao mesmo tempo grandes e imponentes?! Se fossem pintadas de preto, por exemplo, assumiriam um olhar totalmente diferente. Por isso dizemos que as cores possuem qualidade emotiva. E existe até uma ciência por trás disso sabia? É a cronologia, ou estudo das cores. De acordo com essa ciência pinturas com cores quentes, por exemplo, são mais alegres, intensas. Já pinturas com cores frias tendem a ser mais tristes ou retraídas. Compare esses dois autorretratos de Frida Kalho e veja como isso tudo faz sentido:


Autorretrato com vestido de veludo, 1926.
Autorretrato com flores, 1938.




                Expressionismo-Artes
Expressionismo foi um movimento artístico e cultural de vanguarda surgido na Alemanha no início do século XX, transversal aos campos artísticos da arquiteturaartes plásticasliteraturamúsicacinemateatrodança e fotografia. Manifestou-se inicialmente através da pintura, coincidindo com o aparecimento do fauvismo francês, o que tornaria ambos os movimentos artísticos os primeiros representantes das chamadas "vanguardas históricas". Mais do que meramente um estilo com características em comum, o Expressionismo é sinónimo de um amplo movimento heterogéneo, de uma atitude e de uma nova forma de entender a arte, que aglutinou diversos artistas de várias tendências, formações e níveis intelectuais. O movimento surge como uma reação ao positivismo associado aos movimentos impressionista e naturalista, propondo uma arte pessoal e intuitiva, onde predominasse a visão interior do artista — a "expressão" — em oposição à mera observação da realidade — a "impressão. O expressionismo compreende a deformação da realidade para expressar de forma subjetiva a natureza e o ser humano, dando primazia à expressão de sentimentos em relação à simples descrição objetiva da realidade.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Expressionismo

Brasil registra oito casos de feminicídio por dia

Brasil registra oito casos de feminicídio por dia, diz Ministério Público

Entre março de 2016 e março de 2017, foram 2.925 casos no país. Quatro mulheres foram mortas pelos maridos em dois dias na capital paulista


O Brasil registrou ao menos oito casos de feminicídio por dia entre março de 2016 e março de 2017, segundo dados dos Ministérios Públicos estaduais. No total, foram 2925 casos no país, aumento de 8,8% em relação ao ano anterior.

Só no estado de São Paulo, 974 investigações sobre feminicídio foram abertas no período. No 1º semestre deste ano, 93 mulheres foram mortas pelos companheiros no estado, um terço do total de mulheres assassinadas.
 
Nos últimos dois dias, quatro mulheres foram assassinadas por seus maridos na capital paulista. O feminicídio considera o assassinato a etapa final de uma série de abusos.
 
“O feminicídio é resultado de muitos anos de violência doméstica, que vai das menos graves escalando casos mais graves. Então agressões físicas, violência psicológica, ameaças”, disse Maria Laura Canineu, diretora do Human Rights Watch/Brasil

O criminoso que se sente dono da mulher, normalmente, dá como desculpa ciúmes, traição, dificuldades com a separação, disputa pela guarda do filho, como o caso em que o homem estrangulou a namorada e afogou o filho de sete meses.

“Diante aí do cenário eu considero sim que foi um femicídio”, disse Ana Paula Rodrigues, delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Feminicídio é o assassinato de uma mulher pelo fato de ela ser mulher. A Lei brasileira incorporou esse tipo de crime em 2015. Muitos casos ainda são registrados apenas como homicídios, mas especialistas dizem que apesar de o boletim de ocorrência registrar como homicídio, podem ser considerados feminicídio.

“Nós temos uma legislação muito boa. Uma lei muito boa, muito bem feita, é preciso que ela seja cumprida. Esse tipo de crime não pode merecer por parte das autoridades qualquer tipo de condescendência, qualquer tipo de atenuação, é preciso rigor na aplicação da lei, porque os números são alarmantes”, disse Felipe Zilberman, promotor de Justiça.



Impasses ajudam a impunidade no assassinato de Marielle e Anderson

Sete meses e 28 dias se passaram desde que a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados na Rua Jo...