sábado, 5 de maio de 2018

violencia contra a mulher

Assédio, exploração sexual, estupro, tortura, violência psicológica, agressões por parceiros ou familiares, perseguição, feminicídio. Sob diversas formas e intensidades, a violência contra as mulheres é recorrente e presente em muitos países, motivando graves violações de direitos humanos e crimes hediondos.A persistência das discriminações contra as mulheres revela a necessidade urgente de um profundo olhar sobre suas raízes associado a um maior compromisso para coibir normas que fixam lugares rígidos para mulheres e homens na sociedade e que agem como fortes barreiras para a efetivação de direitos. As desigualdades de gênero estão, ainda, nas raízes de sofrimento físico e mental, violação e morte que atingem bilhões de mulheres de todas as idades, raças, etnias, religiões e culturas.Segundo a ONU, "não há uma região do mundo, nenhum país e nenhuma cultura em que a liberdade das mulheres da violência tenha sido assegurada",
No mundo
 
  • Até 70% das mulheres sofrem violência ao longo da vida.
  • A violência física imposta por um parceiro íntimo, como espancamento, relações sexuais forçada  e outras condutas abusivas, é a forma mais comum de violência sofrida pelas mulheres no mundo. 
  • De um total de 11 países pesquisados, o percentual de mulheres vítimas de violência sexual por um parceiro varia de 6% no Japão para 59% na Etiópia.
  • Na Austrálida, Canadá, Israel, África do Sul e EUA, 40 a 70% das mulheres assassinadas foram mortas por seus parceiros.
  • Mulheres com idade entre 15 e 44 anos têm maior risco de sofrerem estupro e violência doméstica do que de ter câncer ou sofrer um acidente de carro.
  • As mulheres agredidas por parceiros têm 48% a mais de chance de contraírem AIDS.

No Brasil

  • A cada 4 minutos uma mulher é vítima de agressão.
  • A cada uma hora e meia ocorre um feminicídio (morte de mulher por questões de gênero). 
  • Mais de 43 mil mulheres foram assassinadas nos últimos 10 anos, boa parte pelo próprio parceiro.
  • O Brasil é o sétimo país no ranking de assassinato de mulheres dentre 84 países. Os números são maiores do que os de todos os países árabes e africanos
  • Estima-se que mais de 13 milhões e 500 mil brasileiras já sofreram algum tipo de agressão de um homem, sendo que 31% dessas mulheres ainda convivem com o agressor e 14% (700 mil) continuam a sofrer violências.
  • Embora 54% dos brasileiros conheçam uma vítima de violência doméstica, apenas 18,6% das mulheres afirmaram já ter sido vítima dessa violência. O medo ainda é o maior inibidor das denúncias de agressões contra as mulheres.
  • 1 em cada 4 mulheres disse que já se sentiu controlada ou cerceada pelo parceiro: que ficava controlando aonde ela ia (15%); procurava mensagens no seu celular ou e-mail (12%); vigiava e perseguia (10%); a impedia de sair (7%) ou já havia rasgado/escondido seus documentos (2%).
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