Galeristas de arte de
todo o País se reúnem em São
Paulo a partir desta quarta-feira, 7, para a 10ª edição da
feira Parte, pensada para
apresentar trabalhos de jovens nomes contemporâneos. São 45 galerias e
coletivos de arte, que levam à feira mais de 400 artistas nacionais e
internacionais.
Das 45, 18 galerias
são de fora do eixo Rio-São Paulo, de cidades como Curitiba, Belo Horizonte e
Salvador. Há, ainda, uma galeria argentina, a Buenos Aires Fine Arts. De acordo
com as criadoras e diretoras da feira, Tamara Perlman e Carmen Schivartche, a ideia é
descentralizar. “Um dos objetivos é de não ficarmos presos no circuito Rio-São
Paulo”, diz Tâmara.
Para galerias como a SOMA, de Curitiba, o encontro de escritórios
de arte de todo o País é uma grande oportunidade. “A visibilidade que uma feira
como essa dá é incrível”, afirma Malu Meyer, co-diretora da SOMA, que participa
da Parte pela primeira vez. Para ela, mais que vendas, o mais importante da
feira é a exposição. “Não sei se vou vender muito, mas a visibilidade é o que
vale.”
Se a feira traz galerias
de vários lugares do País, consequentemente leva também artistas de diversos
lugares, inclusive do exterior. A SOMA vai, por exemplo, levar obras de Gidi Gilam, artista israelense radicado em Berlim. Apesar da
proposta de levar nomes mais jovens, as galerias aproveitam também para apostar
em nomes não tão conhecidos no circuito nacional.
Artistas nacionais,
que também não conseguem tanta visibilidade no cenário nacional, também têm na
feira uma oportunidade
No histórico da feira, nomes grandes do cenário contemporâneo
atual já estiveram com trabalhos por lá, como a artista mineira Sonia Gomes,
apresentada na primeira edição, em 2011. Gomes, na próxima semana, ganha uma
exposição individual no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.
Artes
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