domingo, 19 de agosto de 2018

Newman e Trump, em fevereiro de 2017 na Casa Branca.
Newman e Trump, em fevereiro de 2017 na Casa Branca. EFE
Omarosa Manigault Newman, que foi a principal defensora de Donald Trump entre a população negra, tornou-se agora seu novo pesadelo. Aquela que foi a mais destacada assessora afro-americana da Casa Brancaembarcou em uma ofensiva contra o presidente americano. Ela acusa-o de ser racista, de sofrer um declínio mental, de tentar silenciá-la com dinheiro e de fazer comentários depreciativos sobre os afro-americanos. Omarosa, como é conhecida, não apresentou provas para embasar as acusações. Mas divulgou duas gravações secretas, uma de Trump, na Casa Branca, e ameaçou apresentar outras. A grande questão: é pura estratégia comercial para promover seu novo livro ou, como ela afirma, está disposta a puxar o manto que encobre os segredos presidenciais O republicano contra-atacou com sua ferocidade habitual a qualquer crítica. Chamou de "escória" a mulher que por várias temporadas foi uma concorrente do programa de televisão apresentado por Trump e integrou sua campanha eleitoral. "A maluca Omarosa, que foi demitida três vezes em The Apprentice, agora foi despedida pela última vez. Não teve sucesso, nunca vai ter. Ela me implorou por um emprego, com lágrimas nos olhos. Eu disse: 'OK'. As pessoas na Casa Branca odiavam-na. Era agressiva, mas não esperta", escreveu ele no Twitter na segunda-feira. O presidente argumentou que mal a via, mas que escutou "coisas realmente ruins" dela e que não trabalhava direito. Ainda assim, ele admite que, como ela "apenas dizia grandes coisas" sobre ele, pediu ao seu chefe de Gabinete, John Kelly, que tentasse resolver suas diferenças com a assessora.
Nesta terça-feira ele redobrou os ataques no Twitter: "Suponho que simplesmente não funcionou você dar um descanso a uma gentalha louca e chorosa e lhe dar um emprego na Casa Branca. Ótimo trabalho do General Kelly ao despedir esse cachorro rapidamente!”.

Padrão de beleza

A sociedade tem a mania de julgar os outros “Se ela fosse mais magra, seria bonita”, “Até que o rosto é bonitinho, se tivesse mais corpo, seria bonita”, “Se o cabelo dela fosse liso, iria valorizar muito mais”. Todos esses “se” parecem não acabar nunca. E com isso, essas pessoas, influenciadas pela mídia, acabam diminuindo a auto-estima das pessoas, a troco de nada.
A internet, a televisão e as revistas de moda sempre mostram aquele padrão de beleza impostos por elas mesmas que nós já conhecemos de cor. E muitas pessoas se sacrificam por esse estereótipo de beleza ideal. E eu não estou falando daquela dieta de comer docinhos que sempre marcamos de começar na segunda, ou das promessas de freqüentar mais a academia. Estou falando de ficar dias sem comer praticamente nada, ingerir remédios sem nenhum acompanhamento médico, cirurgias estéticas sem controle, entre muitos outros artifícios usados para tentar alcançar a “beleza ideal”. E nessa busca, mulheres sofrem, ficam doentes e até mesmo acabam morrendo.
E essa aflição em sempre querer parecer mais bonita tem atingido as pessoas cada vez mais cedo. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o número de cirurgias plásticas realizadas em adolescentes entre 14 e 18 anos subiu de 37.740 procedimentos em 2008 para 91.100 em 2012, ou seja, mais que dobrou em quatro anos.
O Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, sendo a lipoaspiração e a colocação de próteses mamárias os procedimentos campeões nas clínicas de estética (leia mais aqui) Isso te diz alguma coisa? Porque isso me diz alguma coisa. Isso me diz que a mídia e a sociedade impõem a todas elas serem mulheres “perfeitas” e elas se sentem forçadas a realizar isso. Mas deixa eu dizer uma coisa, isso não existe. Cada mulher é de um jeito, tem o seu tipo de corpo, cabelo, rosto, unha e cada uma é linda do jeito que é. Ninguém tem obrigação de se sentir mal do jeito que é. Se quiser emagrecer, alisar o cabelo, fazer plástica, tudo bem; é uma opção e ela pode fazer isso se for pra se sentir bem consigo mesma. O que não pode é fazer isso por se sentir mal por não ser igual a modelo da revista.
Muito magra, muito gorda, muito baixa, muito alta. Nada é o suficiente pras pessoas. Mas quer saber? Não tem que ser mesmo. Ninguém tem nada haver com a vida de ninguém. Se eu me sinto bem do jeito que eu sou, é a única coisa que importa.

O que é música

O que é música?

A pergunta “o que é música” tem sido alvo de discussão há décadas.
Alguns autores defendem que música é a combinação de sons e silêncios de uma maneira organizada. Vamos explicar com um exemplo: Um ruído de rádio emite sons, mas não de uma forma organizada, por isso não é classificado como música. Essa definição parece simples e completa, mas definir música não é algo tão óbvio assim. Podemos classificar um alarme de carro como música? Ele emite sons e silêncios de uma maneira organizada, mas garanto que a maioria das pessoas não chamaria esse som de música.

Então, o que é música afinal?

 De uma maneira mais didática e abrangente, a música é composta por melodia, harmonia e ritmo.

Melodia

Melodia é a voz principal do som, é aquilo que pode ser cantado.

Harmonia

Harmonia é uma sobreposição de notas que servem de base para a melodia. Por exemplo, uma pessoa tocando violão e cantando está fazendo harmonia com os acordes no violão e melodia com a voz. Cada acorde é uma sobreposição de várias notas, como veremos adiante em outros tópicos. Por isso que os acordes fazem parte da harmonia.
Obs: Vale a pena destacar que a melodia não necessariamente é composta por uma única voz; é possível também que ela tenha duas ou mais vozes, apesar de ser menos frequente essa situação. Para diferenciar melodia de harmonia nesse caso, podemos fazer uma comparação com um navio no oceano. O navio representa a harmonia e as pessoas dentro do navio representam a melodia. Tanto o navio quanto as pessoas estão se mexendo, e as pessoas se mexem dentro do navio enquanto ele trafega pelo oceano. Repare que o navio serve de base, suporte, para as pessoas. Elas têm liberdade para se movimentar apenas dentro do navio. Se uma pessoa pular para fora do navio, será desastroso. Com melodia e harmonia, é a mesma coisa.

Ritmo

Ritmo é a marcação do tempo de uma música. Assim como o relógio marca as horas, o ritmo nos diz como acompanhar a música.
Fonte:http://www.descomplicandoamusica.com/o-que-e-musica/

Padrão de beleza imposto pela mídia: um problema social ou pessoal?

O poder de persuasão que a mídia e seus veículos possuem é imensurável e inegável. Mesmo não sendo notado por muitos, é capaz de revolucionar uma sociedade inteira a partir do momento e que é imposta uma forma "modelo" de ser, fazendo com que os indivíduos que não se encaixam nesse perfil, não se sintam aceitos pelo grupo.
Como veículo de mídia, as revistas possuem estampadas em suas capas, pessoas com corpos esculturais, peles sedosas e brilhantes. Sabe-se, que com o grande avanço tecnológico, todas aquelas imagens passam por tratamentos em photoshops, o que torna cada vez mais utópica a beleza perfeita. Para ser aprovado pelo coletivo "padrão", chega a se considerar realizar todos os métodos possíveis (mesmo que inviáveis) para atingir o padrão e se tornar membro do grupo, e assim, não sofrer discriminação ou exclusão pelo globo. Aspirando a perfeição imposta pela mídia, homens e mulheres estão diariamente nessa luta com a balança e o espelho, buscando desde dietas rotuladas como "da moda" e "perfeitas", até cirurgias plásticas.
Nessa luta onde vale tudo para fazer parte do grupo e ser também desejado, há o crescimento acelerado da indústria e do mercado da beleza, onde são criados e difundidos métodos e produtos para o alcance do objetivo da maioria das pessoas. O que é um problema, principalmente para nosso país. Num país subdesenvolvido, alimentar o consumismo nesse sentido é algo complexo economicamente e prejudicial ao psicológico do indivíduo, pois a maioria da população é de classe média a baixa, o que faz as pessoas se sentirem cada vez mais excluídos, por não terem acesso aos métodos e consequentemente ao padrão de beleza quase que inatingível.
Deve-se lembrar que o problema não está na sociedade, e sim, em cada um. Pois todos devem se aceitar primeiro, para poder serem aceitos na sociedade. Não existe uma aparência perfeita. Existe um modo correto de ser; respeitar os outros, pois essa é a questão chave para se viver bem e em sociedade.

Fonte : projetoredacao.com.br/temas-de-redacao/o-que-e-uma-familia/padrao-de-beleza-imposto-pela-midia-um-problema-social-ou-pessoal/1952

Pablo Picasso - Biografias e Obras

É impossível falar da arte do século XX sem mencionar o nome de Picasso, um dos maiores expoentes da Arte Moderna. Nascido Pablo Diego José Francisco de Paulo Juan Nepomuceno Maria de Los Remedios Críspin Crispiano Santíssima Trinidad Ruiz Y Picasso, em Málaga na Espanha no dia 25 de outubro de 1881, ele foi pintor, escultor e desenhista e seu trabalho influenciou e transformou o rumo da arte aquele século. Filho de um pintor e professor de desenho, Picasso aos 13 anos já havia desenvolvido habilidades artísticas que o fizeram pintar aos 15 anos seu primeiro quadro denominado “A primeira Comunhão”. Antes de completar 20 anos, vivendo em Barcelona, conheceu e conviveu com artistas entre eles Toulouse-Lautrec e montou com Carlos Casagemas um ateliê. Em seguida muda-se para Paris onde aperfeiçoa suas habilidades e realiza novos contatos.
Pablo Picasso, 1962. Foto: Revista Vea y Lea / via Wikimedia Commons
Pablo Picasso, 1962. Foto: Revista Vea y Lea / via Wikimedia Commons
Morando no centro da Arte Moderna e capital das vanguardas europeias, ainda pobre e passando por necessidades, Picasso começava a ficar conhecido por sua extensa obra. Foi admirado por marchands que o incentivaram e logo seu nome começou a ganhar fama e, consequentemente, dinheiro. Inquieto e espirituoso, experimentou e passou por diversos estilos, buscando sempre inovar suas propostas.
Em 1901 profundamente sentido pela morte do amigo Carlos Casagemas e encantado pelas obras de El Greco – pintor maneirista do século XVI -, Picasso inicia sua Fase Azul (1901-1904) onde suas pinturas eram dominadas pela graduação da cor azul e das cores frias. As pinturas dessa fase passam uma sensação sombria, dolorido e triste. Foi um período difícil financeiramente para o artista. Ladrões, mendigos, velhos e doentes, foram temas recorrentes em suas pinturas.
Após esse período, morando definitivamente em Paris e seduzido pelas obras de Cézanne, inicia a Fase Rosa (1904-1906). Os temas tristes e depressivos de outrora deram lugar a arlequins e temas circenses, bem como a leveza da técnica. Foi nesse período também que realiza suas primeiras experiências com a escultura.
Insaciável, aproximadamente em 1907 entra em sua Fase Negra (1907-1909), caracterizada por uma visão sobrenatural do mundo. Nesse período dá suas primeiras pinceladas cubistas. As senhorias de Avignon (1907) se torna o marco inicial do movimento cubista que transforma significativamente a arte moderna. Em sua vasta trajetória experimentou diversos estilos que marcaram sua obra, dedicando-se também a cerâmica, a gravura e a escultura. Cada fase de suas pinturas estavam intimamente ligadas ao seu estado de espirito, mostrando-se fiel a suas emoções.
Em plena Segunda Guerra Mundial se filiou ao Partido Comunista e realizou uma de suas obras mais significativas – Guernica (1907), onde retratou, em forma de protesto, os horrores da guerra na cidade basca.
Seus relacionamentos, geralmente, conturbados com as mulheres são temas recorrentes e influenciaram suas pinturas. Quando estava prestes a se separar de sua primeira esposa, Olga Koklova, Picasso a retratou em Banhista sentada (1930). Seus filhos também foram temas de suas pinturas como na tela Paul, como um arlequim (1924).
Também era um amante da fotografia. A fotografia o auxiliou no trato com a pintura como na obra Guernica onde 36 imagens fotográficas foram o ponto de partida para a pintura.
Ainda, no fim de sua vida aos 87 anos, produziu 347 gravuras, encerrando sua produção alguns anos mais tarde depois de problemas de saúde. Aos 90 anos foi o primeiro artista vivo a receber uma exposição na Grande Galeria do Museu do Louvre. Morre em 08 de Abril de 1973 na França deixando uma vasta herança cultural e artística.

Fontes:
Pablo Picasso. Disponível em: < http://www.e-biografias.net/pablo_picasso/>
Pinacoteca Caras. São Paulo: Editora Abril, 1998, nº 04.
www.infoescola.com/artes/pablo-picasso/

Barroco - Movimento Artístico

Barroco é o termo que serve para designar a arte que surgiu já no fim do século XVII na Itália e que teve seu auge no século XVIII, espalhando-se posteriormente para outros países da Europa e América Latina, além disso, o barroco também se manifestou na literatura e no teatro. A arte barroca foi o estilo que sucedeu o Renascimento, ambos os estilos compartilhavam do gosto pela antiguidade clássica. A expressão “Barroco” significa absurdo ou grotesco e foi assim chamado pelos críticos afim de ridicularizar a arte que abdicava das regras do estilo clássico. Na América Latina o Barroco ganhou força por meio dos artistas que viajavam para a Europa.
Após a Reforma Protestante e a Contrarreforma ocorrida no século XVI, a Igreja Católica perdeu força e apoio na busca pela retomada das ideias teocentristas. O Barroco surge em meio a crises políticas e religiosas. A Igreja Católica com o intuito de frear as ideias protestantes, buscou através da arte um meio de reafirmar os valores cristãos.
A arte barroca apresenta, sobretudo, características bastante detalhistas, dramáticas e expressivas que de alguma maneira mexem com o emocional do espectador. A pintura barroca assumiu caraterísticas realistas e um ousado contraste de claro-escuro a fim de intensificar a noção de profundidade, além disso, a luz tem o objetivo de conduzir o olhar do espectador à cena principal. Um dos mais notáveis artistas desse período foi o italiano Caravaggio. Sua obra A Vocação de São Mateus (1596-1598) reflete bem as características citadas anteriormente. O olhar do fruidor fixa-se no raio de luz que conduz ao acontecimento principal da obra – Jesus à direita apontando para Mateus a esquerda.
Na escultura se evidencia, especialmente a dramaticidade e teatralidade das expressões, o movimento e exuberância das formas. Na Itália o trabalho de Bernini ganha destaque pela representatividade do estilo. Suas esculturas parecem ganhar vida própria causando grande impacto para quem as aprecia. O êxtase de Santa Tereza (1645-1652) é uma de suas obras mais famosas. A escultura em mármore de tamanho natural está localizada na Igreja de Santa Maria Della Vittoria e parecem flutuar e dominar as emoções do espectador.

No Brasil a arte barroca permaneceu durante o período colonial e serviu para facilitar o doutrinamento católico além da decoração de igrejas. Na arquitetura destacam-se as inúmeras igrejas em várias regiões do país como, por exemplo, a Igreja de São Francisco em Salvador e a Igreja de Santo Antônio em Cairu. Ambas são consideradas ricas expressões do Barroco brasileiro. Quanto à escultura não podemos esquecer o nome de Aleijadinho, um dos artistas mais notáveis do barroco brasileiro que além de escultor, também projetou varias igrejas. Suas obras estão espalhas por inúmeras construções religiosas de Minas Gerais, entre elas A Ultima Ceia no Santuário de Congonhas.

Fonte :www.infoescola.com/movimentos-artisticos/barroco/

Exposição sobre arte barroca reúne mais de 200 obras

Mostra de peças do século 17 ao 19, no Sesc Santos, pode ser vista até dia 1º de julho, de graça

Uma das vitrines da mostra "Barroco Ardente e Sincrético" (Foto: Luigi Buongiovanni/AT)
Continua em cartaz a exposição “Barroco Ardente e Sincrético - Luso-Afro-Brasileiro”. A mostra reúne cerca de 200 obras e pode ser visitada até dia 1º de julho, no Sesc Santos, reunindo variadas manifestações do estilo artístico em Portugal e no Brasil, com ênfase em suas expressões em um país miscigenado. Com curadoria de Emanoel Araujo, a exposição apresenta o visitante ao espírito do Barroco, passando por suas referências na cultura erudita e popular, entre os séculos 17 e 19.
O recorte permite ao visitante conhecer as contribuições dos mais expressivos artistas do barroco brasileiro, que são Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814), em Ouro Preto (MG), e Mestre Valentim da Fonseca e Silva (1745-1813), no Rio de Janeiro. O escultor Francisco Xavier de Brito(?- 1751), mestre de Aleijadinho, assim como obras sacras de Portugal e criações de autores anônimos, dentro da vertente sincrética do Barroco, também fazem parte dessa Mostra que segue até 01 de Julho/2018 no Sesc Santos, com acesso livre e entrada gratuita.
“Eu chamo de ardente a questão da tropicalidade do Barroco, evocando o trabalho com a madeira e a mecânica dos afrodescendentes. É também sincrético a partir dessa vertente que engloba o lado profano das festas religiosas, como o bumba-meu-boi do Maranhão, que celebra o São João, a cavalhada de Pirenópolis, em Goiás, os reisados de Alagoas e os cortejos dos maracatus de Pernambuco. O Barroco, para mim, é um movimento que não tem fim. É contínuo na cultura brasileira. Vem de Portugal, mas encontra aqui o campo ideal para essa construção de identidade”, afirma Araujo, diretor-curador do Museu Afro Brasil.
Toda a expografia é feita de luzes e sombras, com música de época (Foto: Luigi Buongiovanni/AT)
O visitante confere ainda pinturas de José Joaquim da Rocha (1737-1807), José Patrício da Silva Manso (1753-1801), Frei Jesuíno do Monte Carmelo (1764-1819). Ex-votos e artefatos desse período histórico (oratórios, talhas, esculturas, azulejaria, ourivesaria, prataria, porcelanato) se incorporam à travessia do espírito do Barroco, tudo em diálogo com a poesia dos baianos Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711), Frei Manuel de Santa Maria (1704-1768) e Gregório de Mattos (1636-1696). A exposição também conta com a ambientação musical dos principais compositores sacros brasileiros, como José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1746-1805), Damião Barbosa de Araújo (1778-1856) e Domingos Caldas Barbosa (1739-1800).
Segundo Emanoel Araujo, esse Barroco multifacetado expõe a força da contribuição portuguesa, mas evidencia “a atitude tropical miscigenada da África e do Brasil”, do sagrado ao profano. “Os africanos e seus descendentes, com presença maciça no Brasil, se apropriaram do movimento do Barroco, sobretudo porque as corporações de ofícios mecânicos absorvem essa mão escrava e contribuem para a ascensão social do negro”, explica o curador.
Corredor onde se inicia a exposição, com ornamentos de igrejas barrocas (Foto: Luigi Buongiovanni/AT)
“Essa exposição se ambienta com uma cenografia que envolve diferentes aspectos da arte barroca. Da azulejaria às paredes internas das igrejas da Bahia fotografadas por Sílvio Robatto na série ‘Barroco Rebolado’, em que ele visualiza a sensualidade das talhas dos anjos e das figuras mefistofélicas”, diz Emanoel Araujo. A exposição apresentará algumas das festas profanas que surgem do advento do Barroco: as cavalhadas de Goiás, a luta dos mouros e cristãos, o maracatu, o Rei de Congo e o bumba-meu-boi maranhense.

Serviço: "Barroco Ardente e Sincrético - Luso-Afro-Brasileiro"
Até 1º de julho, no Sesc Santos (Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida, tel: 3278-9800).Entrada gratuita.Visitas de terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

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